10/09 – Fundação do 1º Jornal do Brasil
O primeiro jornal publicado em terras brasileiras, a Gazeta, começou a circular em dez de setembro de 1808, no Rio de Janeiro. Embora a imprensa já tivesse nascido oficialmente no Brasil em 13 de maio, com a criação da Imprensa Régia, seu início foi marcado pela primeira edição do periódico.
Antes da chegada da família real, toda atividade de imprensa era proibida no país. Não era permitido publicar livros, panfletos e, muito menos, jornais. Esta restrição era uma particularidade da colônia portuguesa. Muitas outras colônias européias no continente americano já tinham imprensa desde o século XVI.
Mesmo sendo um órgão oficial do governo português, a Gazeta era editada sob censura prévia, que só foi extinta em dois de março de 1821. A imprensa no século XIX não era concebida com o caráter noticiário de hoje e, sim, doutrinário. As notícias que o jornal veiculava eram de interesse direto da corte, pretendendo moldar a opinião pública a favor da realeza.
Alguns meses antes de o governo português publicar seu jornal, Hipólito José da Costa lançou o Correio Braziliense, em primeiro de julho de 1808, impresso em Londres e trazido clandestinamente para o Brasil. Este jornal tinha caráter ideológico, sua função era “evidenciar os defeitos administrativos do Brasil”, como dizia Hipólito. A Gazeta deixou de circular em 1822, com a Independência.
Apesar de a publicação do Correio Braziliense ser anterior à da Gazeta, o Dia Nacional da Imprensa foi comemorado até 1999 em dez de setembro. No ano 2000, a comemoração passou a ser em primeiro de julho, por uma lei criada pelo deputado Nelson Marchezan e sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
A Gazeta do Rio de Janeiro, fundada em 10 de setembro de 1808, foi o primeiro jornal impresso no Brasil, nas máquinas da Imprensa Régia, no Rio de Janeiro. Seu lançamento marca o início da imprensa no país.
Fontes:
“Sonhar bem alto é quase um passo pra levantar vôo.”
E lembrem-se, as mudanças acontecem “De dentro pra fora!”
“Só uma coisa torna o sonho impossível: o medo de não tentar. Viver é correr risco.”
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