By Elaine Averbuch Neves

Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.

– Clarice Lispector -

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domingo, 11 de setembro de 2011

Olá Queridos(as)!!!

“Ao contrário do que muitos podem pensar, a escolha das datas que comemoram certos eventos não é aleatória e muito menos ocorre por decisão ou convenção popular. Feriados e dias dedicados à homenagem de profissionais, por exemplo, necessitam de aprovação por lei nacional, municipal ou estadual para se tornarem oficiais.” 
11 de Setembro
Hoje não temos nenhuma data comemorativa, ainda.... Mas não poderíamos deixar o dia de hoje passar em branco, sem conversarmos sobre um fato que marcou de maneira trágica e definitivamente a História mundial. Uma das mais ousadas e cruéis ações terroristas de toda a História, que aconteceu em 11 de setembro de 2001.
. Nesse dia, o mundo inteiro parou,  perplexo,  para acompanhar o ataque que pôs abaixo um dos símbolos do poderio econômico norte americano: as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Pelo local costumavam transitar cerca de 200 mil pessoas, 50 mil dos quais trabalhadores. O WTC tinha, no subterrâneo, um dos grandes entroncamentos de trens urbanos da cidade de Nova York.
Numa espantosa ação coordenada, e tendo como armas grandes jatos comerciais seqüestrados, Boeings 767 e 757 da American e United Airlines, as duas maiores empresas aéreas americanas, carregados de combustível, terroristas lançaram na terça-feira, 11 de setembro de 2001, um gigantesco e devastador ataque contra os Estados Unidos. Os alvos escolhidos para a horripilante sequência de atentados não poderiam ser mais simbólicos do poderio econômico e militar dos EUA: as torres gêmeas World Trade Center, de 110 andares, no coração do distrito financeiro de Nova York, que desabaram menos de uma hora depois de serem atingidas nos andares superiores por dois aviões, com 18 minutos de intervalo; e o Pentágono, a sede do Ministério da Defesa e do comando das forças armadas do país, nos arredores de Washington. 
Os atentados foram atribuídos à rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, um terrorista que há 5 anos morava nas montanhas do Afeganistão. Naquela que foi chamada "Cruzada contra o terror" pelo presidente americano George W. Bush, foi ordenado um ataque que devastou o país do Centro-Oeste Asiático, na operação militar batizada de "Liberdade Duradoura".
Vinte e seis dias depois de sofrer um devastador ataque contra os principais símbolos do imenso poder econômico e militar – o primeiro contra o território continental em quase 200 anos e, após intensos preparativos militares e diplomáticos, os Estados Unidos desencadearam no domingo, 07 de outubro, a resposta militar com uma noite de bombardeio maciço contra instalações da rede terrorista Al Qaeda no Afeganistão. 
As primeiras explosões foram ouvidas às 9 horas da noite (13h de Brasília) em Cabul, a capital do Afeganistão, e Kandahar, cidade mais ao sul que é a principal base política do mulá Mohamed Omar, o líder do Taleban.
A operação durou pouco mais de dois meses. No sábado, 29 de dezembro de 2001, o Pentágono anunciava o fim da fase militar da guerra contra o terrorismo, anunciando planos para substituir os mais de mil fuzileiros navais estacionados em Kandahar por soldados do Exército.   
O 11 de setembro ainda está vivo na memória não só dos norte-americanos , mas de todos que assistiram perplexos e estarrecidos  a uma cena que mais parecia filme de cinema, com todos os efeitos especiais.
A tv noticiava e as primeiras cenas chegavam às tvs de todo mundo. Foi aterrorizante e surreal mesmo pra quem se encontrava tão distante do local. 

A morte de Bin Laden é, de certa forma,  um alívio pra humanidade,  embora não vá trazer de volta as muitas pessoas mortas, nem por de pé as Torres Gêmeas,  mas fica em cada um o sentimento de que a justiça foi feita.

O 11 de Setembro ficou no passado da história, mas o grande Líder da Al - Qaeda era uma ameaça no presente.
Esperamos que não tenha deixado muitos filhotes ...
Dez anos depois é fácil evocar o dia que mudou o mundo: todos nos recordamos. Basta falar em 11 de Setembro. Falaram daquele dia, e dos 3650 dias que se seguiram. Foram dias que mudaram tudo, e essa, pode-se dizer, foi a maior reforma nos americanos: mudaram por dentro, estão mais abertos, mais preocupados com o que se passa no mundo.
Depois, claro, mudou a segurança. Nas fronteiras, nos aeroportos, e também nos estádios. Como locais de grande concentração de pessoas, os jogos de futebol passaram a ser olhados com cuidado. Antes podia entrar-se com tudo, ninguém ligava. Hoje não se entra nem uma garrafa de água.
Um dia de memória, respeito e reflexão, nos Estados Unidos e no mundo.
“O perdão não muda o passado, mas engrandece o futuro.”
E lembrem-se, as mudanças acontecem “De dentro pra fora!”



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